domingo, 5 de fevereiro de 2012

"Não se trata de um luxo, é comprovadamente uma necessidade social" *

A literatura especializada aponta que há mais de 400 abordagens psicoterápicas. A psicoterapia pode ser oferecida a um público bem diversificado também. Podem se beneficiar os casais**, as crianças, as famílias, os grupos em contextos organizacionais públicos e privados, os idosos e qualquer outra pessoa individualmente. Todas as pessoas que estiverem em sofrimento por conflitos emocionais, questões de relacionamento, de discriminação étnico-racial, de gênero, de orientação sexual, de contexto situacional, podem procurar um psicoterapeuta sem receio de serem vistas como  desviantes de uma suposta "normalidade" psíquica.


Se seus conflitos estiverem interferindo na sua vida emocional, profissional, familiar, social, sexual e/ou na sua saúde física, a psicoterapia terá um papel central ou coadjuvante. Dependerá da dimensão e intensidade do que estiver promovendo, mantendo ou fazendo a problemática apresentada ser recorrente. Transtornos de humor, ansiosos, alimentares, abuso de drogas e álcool, problemas circunstanciais [perdas e luto, problemas na conjugalidade, lidar com pais idosos, com adolescentes e crianças], distúrbios do sono, transtornos da sexualidade, dificuldade em desenvolver relacionamentos e vínculos íntimos,transtornos envolvendo ruptura das funções da consciência, identidade e memória, transtornos de personalidade, problemas de desempenho escolar e aprendizagem, patologias mentais severas [esquizofrenia, transtornos psicóticos], para ajudar pacientes e familiares a lidar com doenças em geral, crônicas, restrições físicas importantes adquiridas e efeitos colaterais de certas medicações. Assim como a humanidade é diversa, suas dificuldades emocionais também o são.


*A fala, utilizada aqui como título da postagem é de Luiz Hanns, Dr. em Psicologia clínica [Diálogos, 2004]
** Casais homoafetivos, heterossexuais ou interraciais 

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